quarta-feira, 13 de maio de 2009

“Devagar se vai ao longe” | A vida é para se viver

Porquê a pressa de fazermos as coisas de forma rápida? Porquê querermos fazê-lo? Para nos exibirmos? Não contem comigo! Simplesmente, com o sentimento de que a vida é para ser vivida, não devemos nunca querer quebrar as regras da vida e sobressairmo-nos num determinado grupo. Devemos, somente, ser quem somos, fazer aquilo que temos a fazer de forma correcta, independentemente do tempo que isso possa demorar a ser feito, lentamente ou de uma forma mais rápida, todos nós conseguimos fazer e alcançar um determinado objectivo. Muitas vezes, fazê-lo depressa não significa fazê-lo bem e tal como alguém uma vez mencionara: "Depressa e bem há pouco quem!". Não temos que pensar que aquele(a) é melhor do que nós, somente, porque o consegui fazer de uma forma mais acelerada, devemos, sim, pensar que embora um pouco mais lentamente, nós também o conseguimos fazer. No mundo em que vivemos, uns pensam que são melhores só porque outros não o fazem com a mesma relevância. Mas, esses destacam-se noutro sentido, demorando mais tempo têm, à partida, maior tempo de resposta e de reflexão sobre um determinado objectivo. É claro que existem pessoas que o conseguem fazer da mesma forma mas com uma maior velocidade, mas isso, são casos extremos e muito raros! E como tudo no mundo, há excepções. Temos, somente, que pensar que a vida é para se viver e que não importa a velocidade a que o fazemos. Uns mais depressa, outros mais devagar, mas todos chegamos às mesmas conclusões. Não devemos ver uma pessoa que termina um determinado objectivo rapidamente como um ideal de pessoa, mas sim, como um alguém que o faz.
Movendo-nos de lugar para lugar, de dia para dia, só com o conceito de que por mais que nos despachemos, chegaremos ao mesmo local que o outro que o faça mais lentamente. Quem de nós não conhece a história da "lebre e a tartaruga"? Dois animais, um certamente mais veloz do que o outro, mas mesmo assim, foi apanhado na sua própria trama. E aí, a história vira-se do avesso. A tartaruga, o animal, que, à partida, demora mais tempo ganha a pressuposta corrida. Esta história é um exemplo, não só para crianças, mas também para jovens e adultos, pois são esses que, muitas vezes, se acham as lebres da história da nossa vida, esquecendo-se, por vezes, que existe sempre uma tartaruga. Mas aí, não nos devemos preocupar, porque a vida é para se viver!

Sem comentários:

Enviar um comentário